Google Brasil é pior buscador e Bing, o melhor, Segundo pesquisa

 

    

Embora responda por 90% das pesquisas no País, sua "taxa de sucesso" ficou em 58%, bem abaixo da obtida pelo Bing nacional, da Microsoft, com 82,3%.

 

O Google nacional pode até ser, disparado, o buscador mais popular do Brasil, mas, dentre os mais utilizados, é o menos eficiente. É o que diz uma pesquisa do instituto Experian que verificou não somente a participação dos serviços no mercado, mas também suas respectivas taxas de sucesso.

 

Segundo a Experian, a taxa de sucesso é “calculada pela proporção das buscas realizadas em cada uma das ferramentas que geraram efetivamente uma visita a um site”. Em outras palavras, quantos cliques são necessários para que o usuário encontre o que procura.

 

Por esse critério, os principais rivais da companhia de Mountain View no setor dominam as primeiras colocações. O Bing Brasil, da Microsoft, conquistou a liderança ao obter índice de 82,3%. O segundo lugar ficou com o Yahoo Brasil, com 80,3%, seguido por Yahoo e Bing em suas versões internacionais (.com) –  80,2% e 79,8%.

 

O buscador do UOL surge na quinta posição (78,6%) e é só aí que os vários Googles começam a aparecer. O espanhol vem em sexto, com 69%, à frente do americano (67,8%), do de Portugal (63%) e do brasileiro (58%), que ficaram, na ordem, em sétimo, nono e décimo. Entre eles encaixa-se o Ask, em oitavo, com 66%.

 

Ainda assim, o domínio do Google Brasil no País é absoluto. De acordo com a Experian, ele respondeu por 90,2% das pesquisas. Bem atrás, na vice-liderança, ficou o Bing Brasil, que, em menos de um ano de existência, alcançou 3,9% de participação, ultrapassando Google.com e .pt, nas terceira e quarta colocações. O Yahoo nacional, em quinto, não conseguiu nem um ponto percentual, e acabou com 0,9%.

 

Os dados presentes no estudo traduzem a dificuldade da Microsoft para combater velhos hábitos, no caso, o costume que os internautas possuem de não pensar duas vezes antes de acessar um serviço de busca; acessam quase que automaticamente o Google. Se, de fato, a taxa de sucesso puder ser sentida pelos usuários em suas pesquisas rotineiras, e com o devido investimento em marketing, é possível que o Bing melhore sua situação, mas, como disse Yusuf Mehdi, executivo da própria gigante, ainda há um “longo caminho a percorrer”.

 

Para a pesquisa, o instituto reuniu informações sobre o setor durante 12 semanas, encerradas em 11 de fevereiro deste ano, a partir de sua ferramenta de inteligência digital, a Experian Hitwise.

 

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet

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